Candlestick: do Japão feudal às mesas de negociação

Os gráficos de candlestick surgiram com a prosperidade dos mercados de arroz no Japão do século XVII.

Desde que o Ocidente tomou conhecimento da capacidade de síntese desse tipo de gráfico, ele vem sendo utilizado para expressar, de forma resumida, longas séries temporais de preços.

O candlestick é composto por quatro fatores: o preço de abertura, o preço de fechamento e os preços máximo e mínimo de determinado período. Gráficos de candlestick diários são os mais comuns, mas também existem inúmeros outros, como o de 15 minutos, muito utilizado para análise de intraday, e os gráficos semanais, úteis para longo prazo.

A altura da barra central do candlestick representa a diferença entre os preços de abertura e fechamento, enquanto as linhas que saem da barra representam em suas extremidades o máximo e mínimo preço.

Quando o preço de abertura for inferior ao preço de fechamento (ou seja, o mercado operou em alta nesse período), o corpo do candlestick será vazio. Quando o preço de fechamento for inferior ao preço de abertura (ou seja, o mercado operou em baixa no período), o corpo do Candlestick será preenchido.

A principal fraqueza desse tipo de gráfico vem exatamente de sua melhor característica, a síntese. Ao fazê-lo, perde-se a informação de se a mínima ocorreu antes da máxima ou vice-versa, com isso, perde-se valiosas informações sobre novas tendências.

Apesar disso a maioria dos analistas prefere utilizar gráficos em Candlestick, pois além dos benefícios que ele proporciona, já citados, também da importantes dicas e mostra consagradas figuras indicando as diretrizes do mercado (como o martelo, martelo invertido, DOJI, estrela, etc... ).